Na conferência “Responder ao Presente, Preparar o Futuro, Sérgio Gonçalves afirmou que urge implementar medidas de apoio à empresas, com componente de fundo perdido, para sustentar o emprego, e que é necessário introduzir o diferencial fiscal e reduzir a tributação sobre as famílias e as empresas.
Lembrando que, entre as verbas provenientes do próximo quadro comunitário de apoio e o plano de recuperação e resiliência, estima-se que a RAM possa vir a dispor de 1800 milhões de euros até 2027, o responsável disse que esta é «uma oportunidade que não podemos perder, sob pena de olharmos para trás dentro de uma ou duas décadas e percebermos que falhámos». «Não podemos falhar com a Madeira, com o Porto Santo nem com as futuras gerações», sublinhou.
Sérgio Gonçalves constatou que a Região se desenvolveu, mas «a governação foi incapaz de promover a evolução de paradigma, deixando a Região refém de uma longa e lenta maturação de um modelo de desenvolvimento assente na relação esgotada entre infraestruturas, construção e turismo».