A Ribeira Brava foi o concelho escolhido hoje pelo Grupo Parlamentar do PS para prosseguir o roteiro de proximidade ‘Compromissos e Soluções – Eleitos Locais’.
A iniciativa juntou à mesma mesa os deputados socialistas à Assembleia Legislativa da Madeira e os autarcas do partido nos diferentes órgãos autárquicos daquele concelho, num espaço de debate que teve em vista auscultar os eleitos sobre os anseios e preocupações da população que representam.
Conforme explicou o presidente do PS-M, ouvir as pessoas sobre os problemas com que se deparam e sobre o que pretendem para o presente e para o futuro das localidades onde vivem é um exercício determinante e do qual a tomada de quaisquer decisões não pode estar dissociada.
“Para que os nossos deputados possam apresentar propostas no Parlamento e para que possamos construir um programa de Governo que vá, efetivamente, ao encontro das necessidades das populações, é imperativo ouvir as suas reivindicações. Os autarcas são quem está mais próximo das pessoas, quem conhece as realidades locais e quem pode dar voz às suas ideias e inquietações”, deu conta Sérgio Gonçalves, justificando a premência destes encontros que o Grupo Parlamentar do PS vem promovendo pelos vários concelhos da Região.
O líder dos socialistas madeirenses evidenciou a abertura do partido à sociedade civil e o respeito pela vontade popular, garantindo que, com um Governo do PS, “as pessoas da Ribeira Brava terão sempre uma palavra a dizer sobre aquilo que querem para o futuro da sua terra”. Numa clara alusão à polémica sobre a ampliação das jaulas para aquacultura em frente às freguesias da Ribeira Brava e do Campanário, Sérgio Gonçalves vincou que “o Governo Regional do PSD/CDS não pode continuar com a sua atitude autocrática a tomar decisões sem primeiro ouvir as pessoas”.
Outro mau exemplo das decisões unilaterais do Executivo são os orçamentos que, ano após ano, têm vindo a ser apresentados e que refletem sempre as mesmas opções do passado. “O Orçamento Regional para 2023 não responde àquelas que são as necessidades da população da Madeira e do Porto Santo, já que não contém medidas de apoio que lhes permitam fazer face à atual conjuntura marcada pelo aumento da inflação e do custo de vida”, insistiu o líder socialista, lembrando que o PS, pelo contrário, tem vindo a apresentar um conjunto de propostas de apoio às famílias e às empresas. “Se o Governo Regional ouvisse as pessoas e estivesse atento à realidade, iria perceber que a prioridade tem de ser garantir melhores condições de vida à população, ao invés de continuar a aposta nas obras megalómanas do regime”, vincou.
Além destes assuntos, na reunião de hoje foram igualmente abordadas outras questões que estão a preocupar os ribeira-bravenses e que continuam sem resposta por parte das entidades governativas, como o combate à pobreza e a resolução de problemas ligados à educação, à saúde, à rede viária e aos transportes, entre outros.