A comissão política do PS-M reuniu-se, ontem, para discutir pormenores da moção de censura ao governo de Miguel Albuquerque.
“Nesta comissão polícia era essencial discutirmos os termos de uma moção que já está construída e que tem em mente censurar este governo, ao fim de dois anos e meio, depois de várias oportunidades que foram dadas, em que a oposição foi esperando que algumas promessas fossem cumpridas”, justifica.
Carlos Pereira considera “desolador” verificar que “a maioria das promessas não foram cumpridas” por um governo que diz estar “francamente desnorteado”.
“Basta ver a última alteração do governo que se fez, na sequência de uma quebra de confiança com o eleitorado, nas últimas eleições autárquicas”, sublinha.
O líder do PS-M considera importante que se alterem políticas e sejam resolvidas questões como o ferry, o hospital, a saúde, a mobilidade, os portos e os impostos.
“O governo regional já foi alterado quatro vezes mas, neste momento, já não estamos preocupados com isso. Já percebemos que o problema do governo não são os secretários regionais e para alterar o que é essencial altera, que é o presidente do governo, só mesmo com uma moção de censura”.