InícioAtualidadeCARLOS PEREIRA EQUACIONA MOÇÃO DE CENSURA AO GOVERNO REGIONAL

CARLOS PEREIRA EQUACIONA MOÇÃO DE CENSURA AO GOVERNO REGIONAL

A reunião da próxima segunda-feira, em que será feito um retrato do que está a acontecer, politicamente, na Região, nomeadamente os acontecimentos dos últimos dias, os socialistas vão ponderar a apresentação de uma Moção de Censura, na Assembleia Legislativa da Madeira.

Para o presidente do PS-M – que já no dia das eleições autárquicas tinha classificado os resultados favoráveis aos socialistas e penalizadores para o PSD-M, afirmando que o presidente do Governo Regional deveria reflectir se tinha condições para continuar dado o “cartão vermelho” que os eleitores lhe mostraram -, a actual situação política vivida no Governo Regional e PSD é de “caos governativo e pântano político” consoante anunciou na sua rubrica “Notas do Dia”, disponíveis nas redes sociais e enviada para a imprensa.

Para Carlos Pereira, “a remodelação, mais uma, anunciada é um sinal do desnorte do PSD-M: desunido e sem estabilidade tem contaminado o governo e prejudicado os madeirenses”. Ideia que reforçou dizendo que a “sensação” com que os madeirenses e porto-santenses ficam perante o que está a acontecer é de que “o governo caiu”! Mas se é apenas “sensação” a queda do governo, já o caos é efectivo e bem palpável, bastando olhar para todas as peripécias dos últimos tempos. “As saídas foram atribuladas e o eventual retorno ao Parlamento de Eduardo Jesus pode agudizar o caos e a instabilidade”, refere.

O líder socialista é peremptório: “Vivem-se momentos dramáticos e o PS-M é cada vez mais o único partido garante da estabilidade e da credibilidade. Em nome do PS-M deixo uma mensagem de esperança aos madeirenses: não deixaremos a Madeira cair no pântano e estamos preparados para devolver a serenidade e estabilidade”.

Esta posição foi secundada, ontem, no plenário da Assembleia Legislativa da Madeira pelo líder parlamentar socialista, Jaime Leandro, ao afirmar que o Governo Regional não vai cumprir a legislatura até ao final e que os partidos da oposição, mormente, o PS-M estão prontos para ser uma alternativa credível.