O deputado do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República Carlos Pereira vinca a importância do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) para a economia da Região e do País e critica a “obsessão partidária” de alguns protagonistas políticos em torno deste mecanismo, apenas para ganhos eleitorais.
“O uso habitual de palavras beligerantes em relação ao que se passa no CINM por parte de alguns protagonistas políticos (como “o ataque” aos “inimigos da Madeira”) não perspetiva nada de bom. Nunca foi possível encontrar plataformas de consenso e entendimentos abrangentes com posicionamentos de intolerância e incapacidade argumentativa, restando apenas o discurso primário e simplista dos incapazes”, considera Carlos Pereira.
Na sua ótica, colocar no centro do debate a “mania da perseguição” e a “obsessão partidária para ganhos eleitorais” é um erro grave com consequências nada favoráveis. Embora reconheça que nem todos sejam apologistas da importância deste mecanismo, muitos porque simplesmente não conhecem a realidade ou movimentam-se por motivações puramente ideológicas, o deputado adverte que “precisamos de todos para obtermos o melhor possível”.
O socialista considera que é preciso estratégia, bom senso e serenidade, mas constata que, “na maior parte dos casos, parece que a luta desbragada e estridente, quase histriónica, sem qualquer perspetiva sobre como querem que termine, é a que melhor defende os nossos interesses”. “Esse não é o caminho”, alerta.
“Se não sou apologista do método e da forma ‘Ana Gomes’, também não sou defensor dos que usam as mesmas armas para o lado contrário, diz ainda o deputado, acrescentando que aqueles que “afundam” a credibilidade do CINM são os que “rasgam as vestes para serem vistos e não aqueles que constroem pontes e argumentos para a credibilização da praça”.
Carlos Pereira aproveita também para desmascarar as mentiras da deputada social-democrata Sara Madruga da Costa, que acusou o PS de votar contra a entrada de novas empresas no CINM. “Dizer que o PS votou contra o que não foi a votos revela o caráter da abordagem”, refere o parlamentar.