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Eleições diretas no PS-M a 19 de fevereiro e congresso a 12 e 13 de março

A Comissão Regional do Partido Socialista, reunida hoje, resolveu marcar as eleições diretas para a escolha do próximo líder do Partido para o dia 19 de fevereiro e o congresso regional para os dias 12 e 13 de março de 2022.

A reunião do órgão máximo entre congressos esteve inicialmente agendada para o dia 30 de outubro, mas a dissolução da Assembleia da República, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022, ditou o seu adiamento.  Assim, hoje, após a votação, a presidente da Comissão Regional explicou que este processo decorre na sequência da demissão do líder do partido e da sua indisponibilidade para uma recandidatura, dando conta que Paulo Cafôfo e a restante direção do PS, nomeadamente o secretariado, se mantêm em funções até novas eleições. “Temos a oportunidade de definir um calendário para que o Partido Socialista possa, em devido tempo, escolher a liderança”, afirmou Célia Pessegueiro, acrescentando que os militantes terão a oportunidade de dizer aquilo que pretendem para o futuro do seu Partido.

Refira-se que, a 19 de fevereiro, além do próximo presidente do PS-M, serão também eleitos a presidente e a Comissão Política das Mulheres Socialistas da Madeira e os delegados ao congresso regional.

Para além da escolha das datas das diretas e da reunião magna socialista (que se realizará no Funchal), os comissários regionais elegeram hoje a Comissão Organizadora do Congresso, que tem como presidente Sérgio Abreu e como restantes elementos efetivos Tânia Sofia Caetano, Miguel Brito, Sofia Rudi Mendonça, Pedro Diniz, Catarina Silva e Pedro Sousa.

Célia Pessegueiro aproveitou também para sublinhar que o Partido está focado nas próximas eleições legislativas nacionais. “É extremamente importante deixar aqui uma marca do PS-Madeira, lembrando todas as posições em que estivemos presentes, as posições em que marcámos a diferença na Assembleia da República e aquilo que ainda pretendemos defender daqui para a frente. A reafirmação do peso do PS-Madeira na Assembleia da República é essencial para continuar a defender a Madeira junto do Governo da República, seja ele de que cor for”, sustentou.

A dirigente disse-se empenhada em trabalhar até 30 de janeiro para garantir “a reeleição de três ou mais deputados” ao Parlamento nacional. “A vontade do PS é que continuemos fortes, para que se salvaguarde os interesses da Madeira”, rematou.