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Cafôfo defende deslocalização da adega de São Vicente para o Parque Empresarial das Ginjas e atual espaço como local para promoção do vinho e produtos agrícolas

Em declarações prestadas junto à Adega de São Vicente, Paulo Cafôfo defendeu que este espaço «deveria ser deslocalizado para o Parque Empresarial das Ginjas», não só porque o clima lá é muito mais favorável à conservação, como poderia ser dada outra utilidade e rentabilidade a este espaço, que está situado numa zona nobre de São Vicente. Na ótica de Paulo Cafôfo, a Festa do Vinho que decorre na Região poderia, além do Estreito de Câmara de Lobos e do Funchal, «ter também aqui um polo em que pudéssemos desenvolver iniciativas e atividades de promoção do vinho». Além disso, considera que este espaço da adega e anexos podia ser utilizado para um local de promoção e comercialização não só do vinho, mas também dos produtos agrícolas do Norte. Poderia ser, tal como explicou, uma feira ou um mercado, «dando outro ar mais nobre a este local».

Por outro lado, salientando a importância da vinha, o candidato socialista considerou também que é preciso inovar, defendendo que «havia que incentivar outras castas além da negra mole», promovendo uma diversificação e também outros rendimentos para os agricultores.

Paulo Cafôfo sustentou também que hoje em dia a agricultura tem de ser associada à questão da proteção ambiental. «Nós podemos e devemos ter outras técnicas de cultivo ligadas à mitigação e ao combate às alterações climáticas», afirmou, apontando também a produção em modo biológico. «Se olharmos para as grandes companhias nacionais, os grandes produtores de vinho já estão nesta área a dar passos significativos e, portanto, também penso que nós teremos de fazê-lo, neste aliar da economia com as questões ambientais», frisou. Salientou ainda a importância da vinha num território como o norte – onde a desertificação é um fator patente – destacando o facto de, na nossa Região, a agricultura aliar-se à questão da paisagem.