Lembrando os problemas que se verificam atualmente no que diz respeito à fixação de pessoas nos meios rurais, a falta de empregos e a desocupação de terrenos agrícolas, Paulo Cafôfo defendeu uma aposta nos setores tradicionais, considerando que «o setor primário pode e deve ser um setor onde se crie emprego, fixe as pessoas e promova riqueza, gerando rendimentos para as famílias». Nesta ordem de ideias, defendeu o apoio à pecuária extensiva, a revitalização dos centros zootécnicos, apoio e formação para os produtores de gado, mas também a diversificação da economia através de produtos transformados, como estes da empresa visitada (requeijão e queijo).
A redução dos custos de contexto para as empresas foi outras das propostas apontadas pelo cabeça-de-lista do PS às eleições regionais de 22 de setembro. «Nós precisamos de simplificar, desburocratizar aquilo que é a atividade económica e a parte administrativa», afirmou, defendendo igualmente um apoio à exportação. «Esta empresa está a inovar, tem visão, está a investir e, além do requeijão, irá produzir queijo curado, o qual é possível ser exportado. Isto é um bom exemplo de que os incentivos à exportação dados pelo Governo devem ser ampliados e simplificados», sustentou.
Paulo Cafôfo frisou que todos podem e devem ter direito e acesso direto a estes apoios e a estes incentivos, encarando esta atividade com um valor acrescentado, e acrescentou que «o governo tem de estar do lado dos empresários e dos produtores naquilo que lhe compete, apoiando financeiramente e simplificando».