Parte do traçado não será construído e o executivo camarário viu reduzido o valor celebrado em contrato programa, estabelecido com o Governo Regional, para 200 mil euros. Vai ser necessário negociar novamente um outro contrato programa ou candidatar a obra a fundos europeus, afirmou o responsável socialista, lembrando que neste momento já não existem verbas comunitárias destinadas à rede viária.

Segundo o vereador do PS na Câmara Municipal da Ribeira Brava, o município perdeu “quer em termos de investimento, quer em termos de qualidade de vida” e estranha que a obra embargada desde 2012, altura em que a empresa responsável pelo projecto abriu insolvência, esteja programada para executar nos próximos meses, “curiosamente em ano de eleições autárquicas”, acusou.

Melhorar a acessibilidade da população e promover uma área de expansão urbana e agrícola é importante para o concelho, lamentando a falta de capacidade da câmara em fazer valer os seus direitos e o facto de a obra ficar aquém das expectativas, na medida em que uma parte da estrada será alcatroada e os outros ramais que estavam previstos, inicialmente, não serão executados.