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A ECONOMIA DO MAR É O FUTURO

Depois de o PSD ter hipotecado a economia madeirense com o PAEF, Paulo Cafôfo considera necessário repor o diferencial fiscal para que exista dinamismo na economia, fundamental para as empresas e para as famílias. Apesar de defender a importância do Centro Nacional de Negócios para as receitas financeiras da região, é no mar que Paulo Cafôfo crê estar a economia do futuro pois pode criar emprego e pode ter oportunidades que não estão a ser aproveitadas. Para o candidato, a Madeira pode ser muito atrativa neste setor que não está a receber a devida atenção.

Sobre o potencial da economia do mar que não está a ser aproveitado, Paulo Cafôfo apontou o exemplo da aquacultura no município da Ponta do Sol, a respeito da qual o Governo tem demonstrado uma enorme incompetência em termos de ordenamento marítimo. O candidato defende que o urbanismo não é só em terra, existe também aquilo que é o urbanismo azul, a gestão do mar e o ordenamento desse espaço marítimo. E nesse aspeto, Cafôfo acredita que não tem havido planeamento, nem cuidados ambientais, ou envolvimento legitimo das Câmaras e das populações.

Com um investimento de 30 milhões de euros, a economia do mar pode criar na região cerca de 1300 postos de trabalho, o que representa mais 2% do emprego e um aumento do PIB na ordem dos 8%. O que falta, para Cafôfo, é salvaguardar as questões ambientais e políticas com o envolvimento das autarquias e a inovação técnica. Os projetos de baixo impacto já existem. Agora é preciso coloca-los em prática.