Foi com muita felicidade que Carlos Pereira anunciou, publicamente, que os contactos que têm sido desenvolvidos sobre o apoio ao novo hospital da Madeira permitiram confirmar que o Governo da República tem disponibilidade para comparticipar nesta obra, em forma e montante a definir, tendo em conta a relevância do investimento.
Mas para que o Governo de António Costa pague, é necessário que o Governo Regional formalize a proposta, no sentido de dar seguimento é fundamental a formalização do processo relacionado, com o projecto, no qual seja possível entender a estratégia de financiamento, o programa funcional e todos os dados indispensáveis para dar corpo à solução.
Carlos Pereira considerou que nestas matérias fica claro que o PS-M já nada pode fazer. Agora, cabe ao Governo a formalização do processo nos termos adequados, vincou. Ou seja, há abertura, mas as regras da comparticipação do Estado para esta obra estão por definir.
Refira-se que o líder socialista tinha, anteriormente, criticado a iniciativa dos deputados do PSD-M, pelo facto de terem entregue no dia em que António Costa tomou posse, um projecto de resolução a recomendar ao Governo de Lisboa a construção do novo Hospital da Madeira. No entanto, Carlos Pereira voltou a insistir: “O dossier do novo hospital tem sido um joguete nas mãos do PSD-M, para mal dos madeirenses, e não nos vamos esquecer que o empenho nesta questão tem sido sempre, antes e agora ,confuso e difuso”.
O líder socialista insular tem vindo a observar enorme vazio, no que concerne, ao interesse do PSD-M a respeito desta matéria, devido à ausência de cabimento orçamental que corresponda à prioridade do projecto.