Não há uma resolução adequada por parte do executivo, uma vez que o Orçamento da Região não tem uma única palavra, sobre esta matéria. Portanto, o povo da Madeira tem de ficar muito preocupado com esta questão, frisou Carlos Pereira.
Por outro lado, o líder insular socialista lembrou que é fundamental reduzir as taxas aeroportuárias, no sentido de serem aplicados os mesmos valores na Madeira, face aos aeroportos concorrentes, significando a redução de metade do valor. Neste contexto, o presidente do PS-M lembrou, as consequências da venda da ANAM, situação conduzida pelo governo do PSD-CDS, que prejudicou a Região, uma vez que em 2016 a redução das taxas aeroportuárias será, apenas, de 1%. Ou seja: para chegar à convergência necessária, a Região levará, cerca de 200 anos. Posto isto, o líder afirma que é necessária uma reflexão profunda por parte do Governo Regional, de modo a resolver esta questão., ironizou o líder.
Relativamente à dívida, a mesma não pára de crescer depois, de quatro anos, de sacrifícios, que os madeirenses e portossantenses tiveram que suportar, após o fim do PAEF, o problema não está resolvido, a dívida continua a crescer, o Governo Regional não apresenta uma única resolução adequada e ajustada à realidade da Madeira. Deste modo, Carlos Pereira admitiu que é necessário mudar de política, porque aquilo que se verifica é a antiga ideologia jardinista, que nada acrescenta à Região.
Por fim, o presidente do PS-M responsabilizou o Governo Regional pelo facto da Madeira ter a maior taxa de desemprego do país e, neste pressuposto, mostrou-se desapontado uma vez que no Orçamento Regional não consta, um única medida, para combater este flagelo na Madeira.