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ANTES QUE SEJA TARDE

“É importante que saibam que não estão sozinhos, é importante que sintam a presença do seu País, é importante que encontrem resposta para problemas básicos do seu quotidiano, é urgente que sejam ajudados. 
Invocando ainda os nossos emigrantes, mas também os residentes solicitei também a atenção para a preocupante situação dos lesados do Banif, também muitos deles emigrantes, que após uma vida de trabalho ficaram sem nada. Temos de estar atentos a esta grave situação encontrar uma solução que devolva a esperança aqueles, que o único pecado que cometeram foi trabalhar uma vida inteira e confiar numa instituição que os ultrajou.
Ao Senhor Presidente do Governo Regional, lembrei também os nove mil madeirenses e porto-santenses que, nos últimos cinco anos, foram obrigados a abandonar a sua terra, as suas famílias, em busca de da oportunidade que aqui lhes foi negada, em busca de um emprego, em busca de dignidade, por serem vítimas de 40 anos de más políticas do PSD, políticas em que, infelizmente, continua a insistir que provaram não dar resultado, quer no País, quer na Europa.
Há que dar um impulso de esperança que nos anime e estimule, exigem-se soluções que resgatem a Madeira deste marasmo socioeconómico em que se encontra mergulhada. 
A falta de respostas desta governação renovada – que só se pode classificar como uma angustiante desilusão – está, literalmente, a expulsar da nossa Região a geração mais bem formada e qualificada, que custou às famílias muitos sacrifícios, mas também ao Estado parcela importante dos seus recursos financeiros. 
Ainda assim, a nossa sorte, é que, apesar da malfadada inércia governativa o que nos vai aguentando é o Turismo. Só que os bons indicadores do Turismo não se devem a nenhuma política que o Governo tenha implementado. Devem-se aos empresários que se reinventam para dar resposta a uma procura cada vez mais exigente, mas sobretudo ao trabalho árduo dos profissionais do sector, que em muitos casos trabalham mais do que devem, sem receber o que deviam.
É tempo do Governo acordar, antes que seja tarde”, conclui.