O PS-M defende que sejam criadas condições para alterar o modelo instituído de forma a proteger os cidadãos da Madeira e Porto Santo, fazendo com que a mobilidade seja uma mais-valia e não um problema.
Carlos Pereira sugere, assim, cinco contributos para um reajustamento que aqui partilhamos:
A existência de uma maior proporção de bilhetes com desconto. É inadmissível a falta permanente de bilhetes com direito a reembolso nos períodos de muita procura.
Que os meios de pagamento sejam o que as companhias proponham, seja ele por débito, seja por crédito. A limitação dos cartões de crédito é inexplicável e sem fundamento no quadro do interesse geral dos madeirenses e porto-santenses
Retirada do tecto máximo de 400 euros. A continuidade territorial não pode estar sujeita a limitações, é um precedente de enorme gravidade.
Existência do denominado bilhete corrido para os cidadãos residentes no Porto Santo, oferecendo assim iguais condições aos cidadãos da Madeira e do Porto Santo. Incluir o preço das viagens entre o Porto Santo e a Madeira no valor global para reembolso é tratar de forma diferente o que é igual (os madeirenses têm uma margem de reembolso de 314 euros – 400 euros – 86 euros – e os porto-santenses 234 euros – porque inclui a passagem Porto Santo/Madeira).
Esforço efectivo (com apresentação de condições objectivas de atracção) para garantir a entrada de mais companhias na linha de modo a consolidar os efeitos positivos da liberalização no preço das tarifas.