InícioAtualidadeGOVERNO REGIONAL AFASTA-SE DA PROMESSA DE UM NOVO HOSPITAL (2)

GOVERNO REGIONAL AFASTA-SE DA PROMESSA DE UM NOVO HOSPITAL (2)

Todavia, mesmo assim, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para criar as condições para que nada faltasse ao governo regional de Miguel Albuquerque, de modo a que pudesse cumprir o seu programa. Infelizmente, hoje podemos afirmar, com razoável certeza, que o PSD-M não aproveitou e não foi capaz de mostrar um caminho, um rumo ou a consistência necessária para sossegar os cidadãos madeirenses, mesmo com todas as facilidades oferecidas. Contribuímos para dois orçamentos de estado generosos, com as maiores transferências financeiras de sempre; retomamos as transferências do fundo de coesão; permitimos endividamentos extras para pagar dívidas a fornecedores na saúde; contribuímos com um aval de 250 milhões para ajudar a reestruturação da dívida regional; resolvemos uma controvérsia de mais de uma década, com a EEM e o estado, garantido mais dinheiro para a Região; asseguramos mais justiça nos pagamentos dos cuidados de saúde, implementando o princípio da reciprocidade que permite que doentes da Madeira sejam tratados no SNS sem custos para a Região; introduzimos benefícios acrescidos para a maternidade e paternidade nas regiões autónomas; fomos céleres e eficazes na ajuda à Madeira por causa da tragédia dos incêndios, assegurando 80% de todos os prejuízos; baixamos o IVA da restauração, dando margem para segurar emprego na restauração e hotelaria; devolvemos salários aos funcionários públicos madeirenses, aumentamos as reformas e as prestações sociais; baixamos o IRS; corrigimos a lei dos recursos hídricos, dando a possibilidade à ALRAM de resolver situações de reposição da legalidade de moradias em centros urbanos consolidados, como o caso da Madalena do Mar; acabamos com as polémicas sistemáticas e infrutíferas entre Lisboa e Madeira recuperando um clima de serenidade e compreensão institucional; inauguramos uma nova forma de relacionamento com a Região, baseada no interesse mútuo e sempre tendo presente a débil realidade regional; apostamos na garantia do co-financiamento do hospital em 50%, dando esperança que este estímulo apresse a reestruturação do sistema regional de saúde; apoiamos novas rotas de turismo; mantivemos o pagamento dos subsídios relativos à mobilidade, mesmo depois de ter sido ultrapassado os 11 milhões de plafond, negociado por Albuquerque com Passos Coelho. Poderia continuar a descrever o precioso contributo que foi completamente desperdiçado, revelando uma incapacidade e um desleixo atroz, prejudicando a Madeira e os madeirenses. Só era pedido que fizessem a sua parte: cumprissem o que prometeram e promovessem a estabilidade governativa. Não era muito, mas falhou em toda a linha: falharam promessas e introduziram instabilidade, tornando-se num dos governo menos confiáveis da história da democracia da Madeira. Já não há tempo para que, numa segunda oportunidade,este governo possa criar uma boa primeira impressão. Podemos pois concluir que a Madeira não teve ( mais uma vez) a sorte do seu lado e elegeu um governo que torna este mandato num tempo completamente perdido. Paradoxalmente, acabar com esta espera insuportável, depende, outra vez, do PSD-M”.