Refira-se que o PS-M está a fazer um acompanhamento das condições dos trabalhadores, na RAM, através de várias iniciativas, verificando que, nestes últimos meses de governação de Miguel Albuquerque, há uma linha de orientação que parece estar contra a população ao invés de olhar para os reais problemas das pessoas.
As reivindicações que o PS tem vindo a receber de várias entidades, bem como dos sindicatos, em particular, hoje do Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, são, do ponto de vista do líder do PS-M, extremamente alarmantes. “Em 2016 não foi possível chegar a um acordo para aumentar os salários em nenhum dos sectores da atividade económica da RAM”, sendo “preocupante o facto de o governo fingir que isto não se está a se passar”.
Foi apresentada também outra preocupação no que diz respeito à aprovação, na ALRAM, do acréscimo do salário mínimo, estando agendado esse debate para o dia 7 de Fevereiro. Carlos Pereira estranha que o conselho económico, ainda não se tenha reunido, com vista a discutir essa matéria. No entender do PS-M, o Governo Regional está a condicionar esse diálogo social, que visa encontrar melhores condições para os trabalhadores, incluindo naturalmente os trabalhadores da hotelaria. Ou seja: o desleixo nesta matéria demonstra que o Governo Regional não está de acordo com o acréscimo do salário mínimo dos trabalhadores.
Recorde-se que centenas de trabalhadores, na Região, auferem do salário mínimo, nomeadamente muitos trabalhadores do sector da hotelaria, sendo que a alteração, para melhor, nos seus respetivos rendimentos, permitiria que centenas de famílias madeirenses e porto-santenses pudessem usufruir de melhores condições de vida. Atendendo que o sector da hotelaria que tem vindo a crescer, Carlos Pereira estranha que o Governo não tenha um diálogo premente nem com os trabalhadores, nem com os Sindicato e com as empresas, no sentido de serem encontradas soluções adequadas para todos.
Nesse sentido, o presidente PS-M deixa um apelo ao executivo madeirense para que tenha em atenção o seu papel de mediador, de modo a não condicionar nem impedir que o conselho económico e social de fazer o seu papel.