É a demonstração daquilo que tenho dito sempre, que é a circunstância de o Governo da República e o PS-Madeira estar a cumprir aquilo a que se comprometeu, logo desde a primeira hora em que ocorreram os trágicos incêndios na Madeira, que desenvolveríamos todos os esforços e os mecanismos necessários para assegurar o contributo da solidariedade necessária do Estado para com os madeirenses.
Carlos Pereira diz, por isso, que o relatório comprova que, não só foram imediatamente disponibilizadas medidas de apoio financeiro à Madeira, como ficou o compromisso de cobrir 80% dos custos dos prejuízos levantados na altura. “É, de facto, extraordinário”, exclama, lembrando as várias vertentes, quase todas elas “já estão no terreno e em execução”. E acrescenta: “É evidente que não brincamos com a desgraça dos outros e, isso é uma premissa do Partido Socialista da Madeira, não andamos a falar sobre o assunto. Mas este relatório mostra que para que haja meios financeiros disponíveis, é preciso que o Governo Regional faça a sua parte, algumas delas referidas no relatório e que são projectos que têm de ser apresentados conforme as regras dos fundos europeus, alguns desses meios foram transferidos do programa nacional para a Região Autónoma da Madeira.”
Conclui o líder socialista que se alguns projectos estão a decorrer mais lentamente do que outros, a responsabilidade é inteiramente do Governo Regional, que “deve fazer aquilo que lhe compete com a maior rapidez possível, para salvaguardar os interesses das pessoas que ficaram desprotegidas”, instando o GR a “se empenhar” e introduzir “mais recursos no processo”, se entender que “tem condições e se considera que é possível fazer mais”. Exemplo são os apoios à habitação que, frisa, o Governo Regional disponibilizou pouco mais de meio milhão de euros, enquanto do Orçamento de Estado, por proposta do PS-Madeira, já há 5,5 milhões para o mesmo efeito. “É preciso que o Governo se apresse para que esses dinheiros possam chegar às pessoas para recuperarem as suas casas e retomem as suas vidas”, suspensas há mais de nove meses e meio.