InícioAtualidadePS-M É ALTERNATIVA CERTA PARA A MADEIRA

PS-M É ALTERNATIVA CERTA PARA A MADEIRA

Os socialistas que agora deixam a direcção entendem que souberam potenciar a boa governação socialista na República, nas Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia onde são poder; ser, na Assembleia Legislativa, mas também nas câmaras e juntas de freguesia onde não são poder, “uma oposição responsável e positivamente contribuidora com soluções e propostas para os problemas existentes”; manter sempre “um rigoroso escrutínio à governação regional e municipal com convicção e clareza”; defender os interesses da Região em todos os dossiers que fossem importantes para os madeirenses e porto-santenses, na Assembleia da República, “sendo de relevar o trabalho efectuado pelo presidente Carlos Pereira, em que se destaca o co-financiamento por parte do Estado da construção do nono hospital, a que se junta, já neste Orçamento de Estado, a proposta para a renegociação dos juros da dívida da Região. Carlos Pereira salienta que o PS é a alternativa política séria e capaz de iniciar um novo ciclo político na Região.

Quanto à situação financeira no PS-M refere que é “difícil mas controlada”. Difícil porque para além dos maus resultados verificados nas eleições regionais de 2015 e consequente perda de lugares no parlamento, houve uma redução das subvenções com origem na ALM, em 40%, “contingências que conjuntamente implicaram que num curto espaço de tempo o partido tenha ficado privado que quase metade das receitas que até essa altura tinha”. Difícil também porque com menos receitas registaram-se “perturbações no quotidiano partidário, traduzidas na necessária renegociação de contratos de comunicações móveis e fixas, de televisão de arrendamento e outros mas também em encerramento de sedes concelhias, processo iniciado ainda no mandato de Victor Freitas e concluído no de Carlos Pereira”.

Mesmo assim controlada dado que a dívida comercial é de cerca de 6.340 euros a um único fornecedor a que acresce outras pequenas despesas relacionadas com directos em conta e outras de baixo valor que no geral não excedem os 8 mil euros, “situação que não inspira, de momento, preocupações de maior mas que convirá manter controlada”.

Já a dívida bancária era, em 31 de Janeiro de 2018, de cerca de 542 mil euros a que correspondem pagamentos anuais de capital, juros e outras despesa bancárias a rondar os 88 mil euros, que absorvem cerca de 27,5% das receitas com origem na Assembleia.

O relatório financeiro é feito pela Direcção cessante e assinado pelo secretário-geral Jaime Leandro, salientando que “não houve no mandato que agora termina a contracção de qualquer empréstimo bancário”, não podendo ser assacada, também aqui, “qualquer responsabilidade quanto ao agravamento do passivo”.

Os empréstimos existentes foram contraídos para a aquisição da sede regional em 2007 e para campanhas eleitorais regionais a última das quais em 2015.

Jaime Leandro explica que cabe à nova direcção apresentar o orçamento para 2018 “pois foi entendido que não faria qualquer sentido ser a agora cessante a apresentá-lo, de resto como em ocasiões idênticas sucedeu”.