Sara Cerdas questiona a Comissão Europeia se equaciona majorar o orçamento do Erasmus+ para as Regiões Ultraperiféricas (RUP), a fim de responder aos custos acrescidos que os participantes têm com as ligações aéreas, quando comparado com aqueles que vivem na placa continental.
“A Comissão Europeia deve dar especial atenção às necessidades das regiões ultraperiféricas para que os participantes oriundos destas regiões possam fazer face aos custos das viagens e participar neste programa em pé de igualdade com os participantes que residam na placa continental, ou seja, para que disponham de verbas na mesma proporção para as restantes despesas que incorrem durante o processo, despesas que são muitas suportadas pelas instituições ou pelos próprios”.
A eurodeputada do PS alerta igualmente para serem tidas em conta as especificidades das Regiões Ultraperiféricas, como a sua posição insular e remota, ao abrigo do Artigo 349 do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), e os custos acrescidos existentes para a deslocação de pessoas de e para estas regiões.
O Programa Europeu Erasmus + apoia a educação, a formação, a juventude e o desporto. A Comissão Europeia assume o papel de assegurar a gestão global do programa, incluindo a gestão do orçamento.