InícioAtualidadeMarta Freitas aponta a bioeconomia como um eixo para o desenvolvimento sustentável

Marta Freitas aponta a bioeconomia como um eixo para o desenvolvimento sustentável

A deputada do PS-Madeira à Assembleia da República considerou, hoje, a bioeconomia como um dos eixos para o desenvolvimento sustentável do nosso País, destacando o elevado potencial que existe a este nível também nas Regiões Autónomas, atendendo às suas caraterísticas insulares e à extensão do território marítimo português.

Marta Freitas falava esta manhã numa conferência interparlamentar sobre ‘Bioeconomia Circular’, organizada no âmbito da Dimensão Parlamentar da Presidência Sueca do Conselho da União Europeia. Intervindo no painel subordinado à temática ‘Estratégias Nacionais e Regionais de Bioeconomia’, a parlamentar destacou o facto de a Transição Climática ser um dos pilares fundamentais do Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, ao abrigo do qual foram reservados 145 milhões de euros para a aposta na Bioeconomia Sustentável.

A deputada socialista salientou a aprovação pelo Governo da República do Plano de Ação para a Bioeconomia Sustentável – Horizonte 2025, através do qual se pretende desenvolver iniciativas para acelerar a produção de produtos de alto valor acrescentado a partir de recursos biológicos, modernizando e consolidando a indústria por meio da criação de novas cadeias de valor e de processos industriais mais ecológicos, mobilizando investimento público e privado nestas áreas. Conforme explicou, este plano integra cinco eixos de intervenção, desde a produção sustentável e da utilização de recursos biológicos de base regional, até ao desenvolvimento de uma bioindústria circular e sustentável através da investigação e inovação. Evidenciou, a propósito, o facto de, ao nível das universidades, terem vindo a ser desenvolvidos vários projetos neste campo.

Marta Freitas destacou que o País “tem um elevado potencial para o desenvolvimento da bioeconomia, incluindo as suas Regiões Autónomas”, apontando o peso que o setor primário – agricultura e pescas – tem na economia, a grande extensão de território florestal e a dimensão do território marítimo. “Portugal apresenta uma posição privilegiada para estar no centro desta nova economia sustentável”, referiu.