O presidente do Partido Socialista Madeira vincou, hoje, a necessidade de o Governo Regional aplicar o diferencial fiscal em todos os escalões de IRS, de modo a permitir um maior desafogo financeiro às famílias, que nesta altura se veem confrontadas com o galopante aumento do custo de vida.
Sérgio Gonçalves falava esta tarde, no âmbito de uma visita à empresa ‘Chaves Alumínios’, situada na Tabua, inserida no âmbito do roteiro ‘Compromissos e Soluções’, promovido pelo Grupo Parlamentar do PS. Momento em que ouviu, da parte do empresário, preocupações acrescidas em relação à subida dos preços das matérias-primas e que estão a condicionar a atividade. No caso concreto do ramo da caixilharia, desde o início da pandemia o preço dos alumínios já aumentou quase 70%, ao passo que o vidro subiu cerca de 50%.
Estas são dificuldades e preocupações acrescidas sentidas pelas empresas da Região que, como deu conta Sérgio Gonçalves, também são partilhadas pelos e em relação aos próprios trabalhadores, que sentem o aumento do custo de vida, mas não veem os salários acompanharem essa subida.
Como referiu o líder do PS Madeira, esta realidade está de acordo com a preocupação que tem vindo a ser manifestada pelo partido em relação ao problema dos baixos salários e ao facto de a Madeira ser a região com o mais baixo poder de compra do País.
Atendendo a esta conjuntura, Sérgio Gonçalves frisa que “a descida do IRS seria muito importante para permitir maior desafogo financeiro às famílias madeirenses”. O presidente dos socialistas madeirenses vinca que os madeirenses continuam a pagar mais IRS do que os açorianos em cinco dos sete escalões, desafiando o Governo Regional a aplicar o diferencial fiscal permitido em todos os escalões.
“Quando vemos o presidente do Governo Regional a dizer que não baixa o IVA e que o desagravamento fiscal tem de ser feito nos impostos sobre o rendimento, porque é que os madeirenses continuam a pagar mais IRS do que os açorianos e o Governo ainda não baixou o IRS?”, questionou.