As Mulheres Socialistas da Madeira (MSM) manifestam a sua solidariedade com os cidadãos ucranianos, em particular as mulheres, que são as primeiras vítimas desta “guerra sem sentido” resultante da invasão russa à Ucrânia, defendendo o direito de permanência destas pessoas em território português.
Sensível em relação à situação vivida por estes cidadãos e cidadãs, a presidente das MSM aponta que as mulheres são obrigadas a deixar as suas próprias casas, levando as crianças, os idosos e as pessoas com deficiência, porque são elas as cuidadoras e quem protege os membros mais frágeis da família.
Mafalda Gonçalves dá conta do facto de, neste momento, mais de 530 ucranianos já terem recorrido ao mecanismo temporário de asilo criado pelo Governo do PS, medida que pode ser acionável por um ano, com prorrogação por um período de seis meses, podendo atingir o máximo de dois anos. Reconhecendo que é necessário proteger e acolher estas pessoas, a responsável adianta que as Mulheres Socialistas irão pugnar para que, findo este período de dois anos, os cidadãos ucranianos continuem a ter proteção.
“As MSM consideram que, face ao sofrimento e trauma que estes cidadãos estão a vivenciar, e considerando que a resistência ao invasor possa ser longa, os mesmos devem ser protegidos através do Regime Excecional de Estatuto de Residente de Longa Duração, após o período de aplicação do mecanismo temporário de asilo”, vinca Mafalda Gonçalves.