Jacinto Serrão afirma que a candidatura do Partido Socialista é a única alternativa capaz de fazer o concelho de Câmara de Lobos superar os problemas estruturais de que padece aos níveis económico e social.
Num jantar-comício realizado hoje, o candidato do PS à presidência da autarquia disse que esses problemas são sentidos pelas pessoas e confirmados pelas estatísticas oficiais, já que os indicadores de desenvolvimento económico e social colocam Câmara de Lobos na cauda dos concelhos da Madeira.
Jacinto Serrão – cuja candidatura tem como lema “Orgulho na nossa Gente” – tem estado em contactos de proximidade com a população e afirma que as pessoas desejam “substituir este poder que consideram arrogante e que não está a servir os interesses do concelho”. Por isso, assegurou que “o PS apresenta soluções claras para, em quatro anos, lançar os alicerces para superar estes problemas, dando mais confiança aos investidores, apoiando os agricultores e pescadores, devolvendo rendimentos às famílias de classe média e melhorando o poder de compra da população”.
No seu projeto para Câmara de Lobos, o candidato do PS preconiza várias medidas de apoio à população, entre as quais a baixa de taxas municipais, a criação do cheque-farmácia, para ajudar os idosos e as famílias mais carenciadas na aquisição de medicamentos, a entrega de manuais escolares gratuitos aos alunos e a comparticipação das mensalidades das creches.
A dinamização do setor primário, com apoios aos agricultores e aos pescadores, para a produção e escoamento dos produtos, foi outra das intenções manifestadas, a par da resolução dos problemas de mobilidade que afetam todo o município. Prioridade será também a aposta na habitação a cursos controlados, para dar condições dignas às pessoas, fixar os jovens nas diferentes freguesias e combater o despovoamento.
Por outro lado, Jacinto Serrão destacou a importância de promover o planeamento do território, para tornar o concelho mais atrativo para os investidores e para os visitantes. No domínio do turismo, propõe a criação de roteiros turísticos, potenciando as tradições e os costumes do concelho, em parceria com os comerciantes, com os pescadores e com os produtores de vinho, de cereja e de castanha, e defende a criação de um viveiro de lojas para artesãos do concelho na rua João de Deus.
O candidato destacou a aceitação que o seu projeto tem tido por parte dos camaralobenses, o que o deixa “com esperança que haja uma grande mobilização no dia 26 e que as pessoas apostem nesta alternativa de governo, para fazer aquilo que ainda não foi feito pelo poder que governa o concelho há 47 anos”.
Cafôfo apela à concentração de votos no PS para mudar Câmara de Lobos
Pelo mesmo diapasão afinou o presidente do PS-M, que salientou que o PS é a única alternativa para mudar Câmara de Lobos e resolver os problemas estruturais do concelho. Paulo Cafôfo evidenciou as qualidades de Jacinto Serrão – uma pessoa com experiência, conhecedora da realidade e próxima do povo – e apelou ao voto no candidato socialista. “O nosso apelo é que quem está descontente possa votar no PS. Não convém dispersar votos, mas, sim, concentrá-los no PS, nesta vontade de mudança que queremos para Câmara de Lobos”, sublinhou, lamentando o facto de este concelho estar na cauda dos municípios da Região no que se refere aos indicadores de desenvolvimento social e económico.
O líder do PS-M aproveitou também para acusar o PSD e o Governo Regional de não valorizarem o poder local, criticando o facto de o Executivo madeirense recusar pagar aos municípios as verbas do IVA a que têm direito, bem como o facto de não atribuir às câmaras qualquer montante do Plano de Recuperação e Resiliência, apesar de a Madeira receber 5% do total das verbas nacionais (mesmo tendo 2,5% da população). Acusou ainda o Governo Regional de não cumprir a justiça no que diz respeito à devolução das verbas do IRS às autarquias relativas aos anos de 2009 e 2010 (quase 9 milhões de euros).