Olga Fernandes pretende reabilitar e transformar a antiga escola primária da vila da Ribeira Brava, de modo a ali criar um Centro das Artes.
O objetivo da candidata do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal da Ribeira Brava passa por proporcionar aos agentes culturais um espaço adequado para desenvolverem o seu trabalho com dignidade e, simultaneamente, criar um auditório municipal, equipamento que atualmente não existe no concelho e que é indispensável para tornar a Ribeira Brava numa centralidade cultural.
Tal como explica Olga Fernandes, o Centro das Artes visa albergar diversas coletividades de índole cultural, como a banda municipal, as associações de folclore e grupos de artes performativas, dando-lhes as condições necessárias para poderem ensaiar e trabalhar com todas as comodidades.
Quanto à construção do auditório, a candidata entende que é de grande importância para a realização de diversos eventos no concelho. Tal como refere, esta é uma lacuna que se verifica atualmente, já que o espaço que foi criado na nova escola, e que seria aberto à comunidade, é ainda mais pequeno do que o anteriormente existente, o que “não faz qualquer sentido”.
Olga Fernandes crê que a aposta no setor cultural se revela fundamental para o desenvolvimento do concelho e das suas gentes, podendo ser um fator dinamizador da localidade. No entanto, critica a fraca atuação da atual vereação camarária neste campo. “A Câmara tem feito muito pouco para tornar a Ribeira Brava numa centralidade cultural de referência”, diz a candidata, lamentando a reduzida oferta de eventos. Aliás, refere mesmo que, à parte do Museu Etnográfico, que está mais voltado para as tradições, “a cultura no concelho da Ribeira Brava não existe”.
A par do Centro das Artes, Olga Fernandes tenciona criar neste mesmo edifício um espaço para acolher a Universidade Sénior. Na sua ótica, “não foram envidados todos os esforços necessários para que os formandos seniores dispusessem de um lugar condigno, tendo estes permanecido em lugares provisórios, de um lado para outro, como na Biblioteca Municipal, que não está vocacionada para este fim”.
“Uma parte considerável da população do nosso concelho é composta por pessoas de faixas etárias mais avançadas e temos de encontrar mecanismos para promover o envelhecimento ativo. A Universidade Sénior é um desses instrumentos, mas é preciso garantir que tem todas as condições necessárias para funcionar”, frisa ainda Olga Fernandes.