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PS-M quer afirmar a sua marca no poder local e apela às pessoas para que “não regressem ao passado”

Paulo Cafôfo, que falava aquando da reunião da Comissão Política Regional do partido, referiu que a maior parte dos madeirenses são governados por câmaras afetas ao PS, o que “nos dá uma grande responsabilidade nos projetos que vamos apresentar”. O responsável indicou como objetivos afirmar a marca do PS no poder local, assim como a defesa da autonomia do poder local.

Cafôfo apontou aquilo que distingue a governação socialista das restantes como fatores determinantes para que as pessoas possam acreditar nos projetos do PS, nomeadamente a “boa governança, o rigor e a transparência com que gerimos as nossas autarquias, seja do ponto de vista financeiro, seja do ponto de vista das obras de proximidade que nós realizamos”.

“Além de querermos que as pessoas possam acreditar nos nossos projetos, temos de ter pessoas capazes de gerar confiança”, afirmou o líder socialista, adiantando que têm sido escolhidas pessoas [candidatos/as] que têm como caraterísticas o rigor, a competência e a seriedade. O dirigente mostrou-se orgulhoso nas equipas que até à data estão construídas, evidenciando o facto de, em dez candidaturas, cinco serem encabeçadas por mulheres. “Isto é um sinal de que o PS, como partido progressista, acompanha a evolução da sociedade e está à frente nas questões da igualdade”, sublinhou, destacando igualmente a integração dos jovens.

Referindo-se ao facto de atualmente termos um Governo Regional que resulta da coligação entre o PSD e o CDS (que quase se fundiram), Paulo Cafôfo advertiu que “é muito importante que as pessoas não queiram regressar a um passado onde o PSD deixou marcas negativas em autarquias que neste momento são governadas pelo PS”. Considerou ser igualmente fundamental a afirmação do poder local, “porque não podemos querer que as câmaras municipais sejam direções regionais ou repartições do Governo Regional, que a Quinta Vigia continue a ser sede partidária onde são chamados os candidatos e são feitos os acordos partidários, num desrespeito pela instituição que é o Governo Regional ou pela sede da presidência do Governo Regional, que empresas do setor público, como a Águas e Resíduos da Madeira, sejam utilizadas como instrumentos de luta política, ou que as casas do povo substituam juntas de freguesia legitimamente eleitas”.

O responsável adiantou que neste momento existem já 10 candidatos escolhidos, faltando apenas o de Santana, sendo que estão a ser ultimados os contactos para finalizar esse projeto. “Nós não temos pressa. Temos é de ter projetos bem idealizados, com respostas necessárias para os anseios da população, para merecermos a confiança e com pessoas com credibilidade para defenderem os ideais do PS”, referiu, acrescentando que “uma vitória do PS significa dar uma oportunidade às pessoas de terem outro tipo de governação, outro tipo de políticas e outro tipo de vida, porque nos concelhos onde nós governamos as pessoas vivem melhor”.