A presidente do DRMS, Mafalda Gonçalves, em declarações à comunicação social referiu que esta iniciativa foi a forma de chamar a atenção, para os problemas de violência contra as mulheres, bem como para todos os tipos de violência, que persistem na sociedade. “Há necessidade de inverter os comportamentos, lutando contra todas as formas de violência mas, para isso, devem existir medidas concretas. Por seu turno, salientou que o Orçamento de Estado para 2017 consagra uma verba, de cerca de 15 milhões euros, para a proteção das vítimas de violência doméstica, sendo que “este devia ser um caminho percorrido e concretizado também no Orçamento Regional”, defendeu.
Carol Aguiar, responsável pela criação da exposição, afirmou que nesta iniciativa optou por focar seis pontos fundamentais, nomeadamente a violência doméstica, o tráfico e a exploração da mulher, o casamento infantil, a mutilação genital feminina, o assédio sexual, e, por fim, o padrão social da mulher magra. A artista salientou que a exposição foi realizada com base na pesquisa, tendo em conta as histórias de mulheres que sofrem em todo o mundo, trazendo essas mesmas histórias ao Átrio da Câmara Municipal do Funchal.