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Um Orçamento ‘mais do mesmo’, a Reserva Marítima das Selvagens e o controlo da pandemia

Ano novo com Orçamento ‘velho’
Esta semana fica marcada pelo debate e votação do Orçamento Regional e Plano de Investimentos para 2022.
Lamentavelmente, o orçamento não traz nada de novo em relação ao ‘modus operandi’ do Governo Regional e, mais uma vez, há um aumento da despesa pública, quando devia haver um investimento em áreas como a Saúde, a Educação, o setor primário, o apoio às empresas, entre outras. Por outro lado, este é um orçamento que reflete a teimosia do Executivo em não baixar os impostos, quando temos uma população que passa por enormes dificuldades.

Acho que o Governo Regional deveria ter uma outra atenção para com as Juntas de Freguesia, uma vez que as mesmas são órgãos de poder democraticamente eleitos pelo povo, estão mais próximas da população e conhecedoras das suas reais necessidades, pelo que deviam ter mais apoio, de modo a poderem dar resposta aos problemas dos fregueses.

A pesca na Reserva Marítima das Selvagens
O alargamento da Reserva Marítima das Ilhas Selvagens merece uma reflexão no que diz respeito aos limites de pesca do atum.
O secretário regional do Mar e Pescas, Teófilo Cunha, afirmou que os pescadores podem exercer a sua atividade fora da área protegida, com a justificação de que o atum é um peixe migratório. No entanto, segundo os relatos dos pescadores, que são os verdadeiros conhecedores desta realidade, o ciclo migratório é mesmo junto à costa das Selvagens, pelo que estas indicações do governante não vão ao encontro das preocupações sentidas pelos homens do mar.

Pede-se, por isso, uma reflexão sobre esta matéria, de modo a que esta atividade seja estendida até dentro das 12 milhas de reserva, até porque este tipo de pesca (salto e vara) não afeta a sustentabilidade das espécies marinhas ali predominantes.

Medidas de controlo da pandemia mais rígidas nos espaços de diversão
O aumento exponencial do número de casos de Covid-19 deve ser acompanhado de medidas assertivas com vista a travar a progressão da pandemia.

Não querendo ser um crítico destrutivo em relação àquilo que tem sido feito até à data pelas autoridades de saúde da Região, considero que deviam ser tomadas medidas mais rígidas em relação aos locais de convívio e diversão, pois são mais propícios a possíveis contágios, atendendo à proximidade verificada nestes circuitos fechados.