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UM DOSSIER FALHADO

O Governo Regional alimentou esta promessa, quer nos Orçamentos Regionais quer na questão do programa do Governo, onde o presidente do executivo esteve, permanentemente, a destacar que esta era uma questão que seria resolvida, em pouco tempo. 

Neste seguimento, Carlos Pereira lembrou que, Miguel Albuquerque chegou a reunir, inclusivamente, antes das eleições, com um armador alemão, no sentido de ser aberto, após as eleições, um concurso público para a ligação marítima de passageiros em ferry entre a Madeira e o continente português, todavia, a reunião, tratou-se,apenas, de uma manobra para iludir o povo.

Face ao exposto, o líder recordou que o presidente do Governo Regional chegou a garantir que a linha marítima entre a Região e continente era uma prioridade para o PSD, para os madeirenses e portossantenses, informando  que existiam sete armadores interessados no regresso da ligação ferry.

Após o alarido à volta deste assunto, onde muitos estavam convencidos que esta questão estava, finalmente, resolvida, eis que, na primeira semana de janeiro de 2016, o GR comunica que afinal nenhum dos armadores mostrou interesse em garantir a ligação marítima entre a Madeira e o continente, jogando a promessa falhada, para o Governo da República. 

Todavia, há um ano atrás, o Governo Regional do PSD votou contra a proposta do PS, que previa um concurso público internacional para a solução da ligação marítima entre a Madeira e o continente, medida que o actual Governo só tomou, recentemente, recorde-se que a pretensão do PS-M visava a transparência do concurso, permitindo as mesmas condições a todos os armadores.

Por outro lado, Carlos Pereira vincou que a taxa portuária foi o principal obstáculo para o operador “Naviera Armas” desistir da linha, e sublinhou, que passados nove meses da governação de Miguel Albuquerque, o processo da linha ferry está, exactamente, na estaca zero. Desta feita, o PS-Madeira vai esforçar-se para ajudar os madeirenses, no sentido de travar as “asneiradas” do Governo Regional.

No que concerne às eleições presidenciais, Carlos Pereira referiu que só tomará uma decisão, após reunir com a direção do partido, de modo a oficializar o apoio a um dos candidatos do PS, contudo o líder vincou que o partido espera que exista, pelo menos, uma segunda voltas nas eleições.