Na sua opinião, os anúncios que o atual Executivo madeirense faz serão para «fechar as portas ao próximo Governo».
O candidato socialista lembrou que a dívida bruta da administração regional na Madeira é de 4.800 milhões de euros e apontou que este Governo não está a ser capaz de estabelecer as prioridades, nem há, claramente, uma estratégia de desenvolvimento sustentável. «Há um rol incontável de lançamento de empreitadas» cujo objetivo, denunciou, «é satisfazer as clientelas», o que «não é admissível». «Comigo não contem para favorecimentos e para clientelas», avisou.
Paulo Cafôfo destacou também a importância das duas áreas em debate nesta Convenção dos Estados Gerais – a Gestão de Águas e Resíduos e a Cultura – e aproveitou para anunciar que o professor da Universidade da Madeira Ricardo Cabral será coordenador da área das Finanças Regionais.
O candidato à presidência do Governo Regional elencou ainda três desejos/prioridades para os madeirenses: o fomento da coesão territorial, a qualificação da população e a reconfiguração do Sistema Regional de Saúde para um modelo de excelência e que dê respostas imediatas aos problemas que temos.