InícioAtualidadeTânia Freitas pretende criar Balcão Agroflorestal para apoiar os agricultores de Santana

Tânia Freitas pretende criar Balcão Agroflorestal para apoiar os agricultores de Santana

A valorização do setor primário, de modo a fazer da agricultura e da pecuária atividades sustentáveis e economicamente viáveis, é uma das apostas da candidata do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Santana.

Tânia Freitas entende que a autarquia deve disponibilizar aos agricultores do concelho o aconselhamento e a assessoria de que eventualmente possam precisar para poderem avançar com os seus projetos, razão pela qual se propõe a criar na autarquia um balcão agroflorestal, precisamente com o objetivo de garantir esse apoio de proximidade.

Depois de dezenas de anos em que, paulatinamente, tem vindo a ser evidente o abandono dos campos e o despovoamento da zona norte, neste caso particular de Santana, a candidata do PS entende que é chegada a hora de inverter esta tendência e valorizar aqueles que trabalham a terra, dando-lhes as ferramentas necessárias para que possam investir e, desta forma, voltarem a se fixar no concelho e a viver da atividade agrícola.

“Santana é conhecida pelas suas paisagens marcadamente agrícolas e não podemos deixar que esse postal se perca. Temos de incentivar as pessoas a voltarem à terra e a dela retirarem o seu sustento”, diz Tânia Freitas.

Tal como explica, a criação do balcão agroflorestal visa apoiar os agricultores nos processos de licenciamento de explorações agrícolas e pecuárias, assim como prestar ajuda e assessoria aos investidores agrícolas no acesso aos apoios previstos no âmbito do PRODERAM.

“Durante muito tempo, as nossas entidades governativas não deram a devida importância aos agricultores e isso foi fazendo que estes fossem deixando a atividade, devido à sua fraca rentabilidade”, lamenta Tânia Freitas. A candidata à edilidade santanense entende, no entanto, que não podemos ficar reféns dessa ‘fatalidade’ e que a Câmara Municipal deve prestar todo o apoio para que as pessoas possam voltar a dedicar-se à agricultura, garantindo a preservação da identidade local, aliada à inovação.