Para a candidata do PS Madeira à presidência da Câmara Municipal de Santana os números preliminares dos Censos 2021 avançados hoje pela Direção Regional de Estatística dando conta da quebra de população na Região, com o concelho de Santana a merecer lugar de destaque pelas piores razões são alarmantes e expõem a incapacidade dos sucessivos executivos municipais de gerar uma nova dinâmica em Santana. Tânia Freitas propõe inverter esta tendência colocando a fixação de pessoas e negócios como principal prioridade da sua candidatura, alicerçada numa estratégia municipal que conjugue captação de investimento, educação e formação, saúde e apoio social.
Para Tânia Freitas, “sem vida não há futuro, e por estes dados percebemos de forma clara que o executivo municipal é incapaz de dar mais futuro a Santana.” A candidata do PS sublinha que “os números agora avançados apresentam dados alarmantes que espelham o resultado de políticas erradas, erros na priorização de políticas camarárias e a urgência no virar de página para inverter esta tendência que não serve Santana. Santana caminha para a extinção de jovens no concelho.”
Para inverter esta tendência, Tânia Freitas preconiza uma redefinição das prioridades por parte da autarquia, canalizando investimento municipal para as pessoas, um investimento de proximidade que permita criar uma atmosfera privilegiada para a fixação de pessoas e empresas criando mecanismos próprios, quer de incentivo, quer de acompanhamento.
Para além da criação de incentivos ao investimento de empresas no concelho e do incentivo ao empreendedorismo, Tânia Freitas aponta a educação com um vetor desta estratégia municipal, apostando na educação não formal, educação para todas as faixas etárias e estratos sociais. A candidata defende uma aposta no desenvolvimento de novas competências e na formação e contexto de trabalho.
Ter uma oferta de cuidados de saúde próxima da população é também um ponto-chave na proposta de Tânia Freitas para combater o despovoamento e não abdicará de lutar para que o serviço de urgência seja uma realidade 24 horas por dia, porque “não existe hora para adoecer e quem vive neste concelho precisa de sentir essa segurança”, avança.
A aposta na área social é outro dos vetores essenciais na ação governativa proposta pela candidata para Santana, que defende a necessidade de dar mais à população sénior e de dar mais atenção às suas necessidades. A candidata pretende criar pontes entre a população sénior, as suas famílias e as diferentes instituições no terreno para haver uma resposta articulada e condizente com as necessidades das pessoas.
“Para termos uma Santana para todos é fundamental criar condições para haver mais igualdade, mais oportunidades, mais emprego, mais dinâmica e mais pessoas. Para isso, o projeto que quero implementar em Santana passa por uma estratégia concertada municipal para combater e contrariar o despovoamento que assola o nosso concelho”, aponta Tânia Freitas. “É preocupante ver, década após década, a nossa população a decrescer, as nossas escolas a ficar com menos alunos, algumas inclusive acabam por fechar e as oportunidades vão-se. Santana precisa de mostrar a força da democracia e da mudança, e, através do voto romper com estas políticas que empurram Santana para o marasmo”, acrescenta a candidata.
De acordo com os dados preliminares dos Censos 2021 agora divulgados, o concelho de Santana é aquele que mais população perdeu em toda a Região numa década, cerca de 15,04%. Sendo que a Madeira e o Porto Santo foram a segunda Região do país que mais viu diminuir a sua população. Factos preocupantes que encerram em si aquele que para a candidata do PS é o principal desafio que o concelho enfrenta: o despovoamento e a saída dos mais jovens.