Sofia Canha quer uma câmara municipal conciliadora e que disponibilize todas as informações de que os munícipes necessitam relativamente a serviços e questões relacionadas com legislação, regras de urbanismo e construção, bem como outros assuntos passíveis de gerar conflitualidade.
Para tal, a candidata do PS à presidência da Câmara Municipal da Calheta propõe-se a criar um gabinete de informação autárquica que inclua a vertente da mediação, precisamente para prevenir a ocorrência deste tipo de situações.
Tal como refere a também vereadora na autarquia calhetense, naquele concelho são frequentes os problemas entre vizinhos no que concerne ao cumprimento das regras de construção, aos afastamentos ou apropriações indevidas de parcelas de terreno, situações que acabam por gerar queixas e que, muitas vezes, vão parar a tribunal.
No entender de Sofia Canha, se houvesse uma informação prévia sobre estas matérias e a intervenção cautelosa e objetiva, seria possível evitar que as pessoas chegassem a extremos e que este tipo de conflitos ocorresse. “A Câmara Municipal pode e deve ter um papel mediador e conciliador, não só para evitar estes problemas, como para promover um concelho mais ordenado, onde se garanta o respeito pelo bem privado e o público”, considera a candidata do PS, acrescentando que “a função das autarquias é servir os cidadãos e, claramente, a Câmara da Calheta pode valorizar mais esta área”. Por isso, garante que, se for eleita, a criação deste gabinete de informação e mediação será uma realidade.