Mas o factor principal para os socialistas até é o PROF-RAM, um documento de Ordenamento do Território, aprovado em 2015 que introduziu a figura do Sapador Florestal, com “objectivos bem definidos quanto à constituição de equipas de Sapadores Florestais para, preventivamente, actuar na limpeza dos espaços florestais, incultos e afins”.
Tem ainda o “aumento da frequência de fenómenos extremos de meteorologia em consequência da evolução das alterações climáticas” que resultaram nalguns “acontecimentos trágicos, não só provocaram avultados prejuízos, como causaram a perda de vidas humanas”, recorda a deputada.
Sofia Canha não esquece de referir que “compete ao Estado a defesa e salvaguarda das populações e do património”, e que nesse particular, nas “últimas décadas não foram criadas ou mantidas faixas de gestão de combustíveis que salvaguardem a defesa e protecção dos espaços florestais e agrícolas”.