Marta Freitas, deputada do PS-Madeira no Parlamento nacional, solicitou hoje à ministra da Agricultura e Alimentação mais elementos e considerações sobre a bioeconomia em Portugal, sustentando que esta nova economia precisa desenvolver-se “de forma inclusiva, justa e responsável, valorizando as comunidades locais e de pequenos produtores, e a diversidade de produtos e serviços”.
Classificando a bioeconomia como “um dos eixos para o desenvolvimento sustentável do nosso país com elevado potencial em território continental, mas também nas regiões autónomas” da Madeira e dos Açores, “atendendo às suas características insulares”, a parlamentar socialista considerou fundamental encetar já uma análise cuidadosa sobre as implicações e desafios decorrentes.
Ao intervir esta tarde na Comissão de Agricultura e Pescas da Assembleia da República, Marta Freitas aproveitou a ocasião para saudar a aprovação do Plano de Ação para a Bioeconomia Sustentável – Horizonte 2025, sublinhando a sua capital importância e lembrando que se trata de um instrumento com base no qual serão concretizadas iniciativas para “acelerar a produção de alto valor acrescentado a partir de recursos biológicos”.
A este propósito, Marta Freitas questionou a ministra Maria do Céu Antunes sobre as linhas de intervenção delineadas para a bioeconomia no País, “desde a produção sustentável e a utilização de recursos biológicos de base regional, até ao desenvolvimento de uma bioindústria circular e sustentável através da investigação e inovação, e o caminho e investimento público que já está a ser feito”.