A deputada defendeu que este serviço enfatiza a proximidade com o utente e a centralidade dos fatores psicossociais, enquanto mecanismos determinantes e promotores do tratamento, da reabilitação, da readaptação e da reintegração dos doentes nos ambientes sociais onde estão inseridos com vista a otimizar a continuidade dos cuidados, inclusive após o seu regresso à Região. A medida constitui a resposta socialmente organizada para fazer face às necessidades dos doentes residentes na Madeira que se encontram deslocados em Lisboa para consultas, exames, tratamentos e / ou intervenções cirúrgicas, e à dos seus acompanhantes (familiares / cuidadores).
Desta forma, ressalvou que, o perfil do assistente social no Serviço de Deslocação de Doentes orienta-se para a prestação de um serviço de proximidade, que se traduz numa avaliação individualizada, que conduza a um diagnóstico social, a partir do qual se desenha um plano de intervenção, ou plano individual de cuidados, que vise a manutenção de cuidados e a gestão personalizada da situação e das necessidades integrais do doente, implicando sempre que possível, o trabalho de organização, educação e envolvimento dos acompanhantes, com vista à eficaz efetivação dos cuidados exigidos, em contexto não hospitalar.