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Sérgio Gonçalves quer reforço de verbas para fazer face ao problema da habitação

O presidente do PS Madeira considera que não há uma política adequada por parte do Governo Regional relativamente à habitação, num momento em que o problema da inflação dos preços no mercado habitacional atinge valores elevados, bem como aumentam as prestações de quem tem crédito à habitação, estando já nos valores mais altos dos últimos dois anos com a subida das taxas de juro, assim como também aumenta o capital em dívida com a média mais alto dos últimos 5 anos.

Sérgio Gonçalves admite que esta grande pressão sobre as famílias madeirenses vem avolumar aquelas que já eram as enormes carências de habitação na Madeira.

Recorde-se que dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística dão conta de que 26% dos madeirenses têm necessidade de habitação social, precisam de uma casa do Governo Regional. Um número muito elevado que não tem tido resposta adequada nem virá a ter no futuro próximo como admitido pelo Instituto de Habitação da Madeira referindo que os 136 milhões de euros que serão investidos na área da habitação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) apenas conseguirá suprir 30% das necessidades da Região e isto num prazo de 4 anos.

“Ainda ontem vimos o presidente do Governo Regional numa conferência a elogiar a evolução do mercado imobiliário da Madeira, a subida de preços e a pressão inflacionista e o quão benéfico isso tem sido para a região. Pois certamente que sem medidas compensatórias e investimento público em habitação, tal só irá colocar ainda mais famílias em necessidade de habitação social por não conseguirem alugar ou comprar casa.” Considera Sérgio Gonçalves que aponta para a necessidade de se cumprir com o direito básico de todas as famílias que é ter uma habitação condigna.

Para o presidente do PS Madeira há um erro na definição das prioridades por parte do Governo. “Por um lado, questionamos o que seria da habitação e destas necessidades caso não tivéssemos tido uma pandemia e um PRR em resultado disso com 136 milhões de euros disponíveis e que ficam, de acordo com o próprio Governo Regional, aquém do necessário. Nesse sentido, não se entende a insistência em impor um projeto de ampliação do molhe da pontinha que custará mais de 100 milhões de euros e não se reforça as respostas a nível da habitação.”