Sérgio Gonçalves defendeu, hoje, o reforço dos mecanismos europeus de combate à pobreza, assegurando que esta será uma das bandeiras pelas quais irá lutar, se for eleito ao Parlamento Europeu.
Esta manhã, o candidato do PS-Madeira às eleições europeias esteve em contacto com a população no Mercado dos Lavradores e na rua Dr. Fernão de Ornelas, tendo escutado as suas preocupações relacionadas com as crescentes dificuldades em fazer face ao aumento do custo de vida, situação que não é alheia ao facto de a Madeira ser a região do País com a mais elevada taxa de risco de pobreza.
O socialista recordou que a Madeira recebeu, desde 1989, mais de 4 mil milhões de euros de apoios comunitários, que foram aplicados no nosso desenvolvimento – acima de tudo em infraestruturas que permitiram uma melhoria das condições de vida das pessoas –, mas constatou que “não atingimos, infelizmente, o grau de desenvolvimento que desejaríamos e o impacto positivo” que essas medidas e todo esse investimento poderiam ter tido na vida dos madeirenses.
A prova disso, evidenciou, é que, apesar de ter existido todo esse investimento, a Madeira continua a ser uma das regiões com mais elevada taxa de risco de pobreza e exclusão social. “É por isso que, no próximo mandato do Parlamento Europeu, uma das medidas que defendo é o reforço dos mecanismos europeus de combate à pobreza”, adiantou.
Nesta data em que se assinala o Dia da Criança, Sérgio Gonçalves vincou a importância de incluir também nestas medidas o combate à pobreza infantil, assim como a pobreza entre a população trabalhadora, combatendo a desigualdade salarial, não só entre homens e mulheres, mas também entre gestores e trabalhadores das empresas, “de forma a podermos diminuir todas estas disparidades e ajudar aqueles que são mais necessitados a fazerem face ao aumento do custo de vida que temos assistido ao longo destes últimos anos”. O candidato do PS-M às eleições do próximo dia 9 lembrou ainda que a ideia do projeto europeu é, desde o início, assente no valor da solidariedade entre territórios, promovendo mais coesão social e territorial, mas também entre as pessoas, apoiando os mais mais vulneráveis, aqueles que mais necessitam. “É com base neste valor fundamental da União Europeia que nós queremos continuar a desenvolver políticas no próximo mandato do Parlamento Europeu”, rematou.