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Sérgio Gonçalves defende novas políticas públicas para travar o problema da toxicodependência na Região

O presidente do PS Madeira defendeu, hoje, que são necessárias novas políticas públicas para fazer face ao crescente problema da toxicodependência na Região, atendendo à indiferença e à resposta deficiente que tem havido por parte das entidades governativas em relação a esta realidade.

Sérgio Gonçalves falava no âmbito do debate ‘(Toxico)Dependências: E quando a prevenção não resulta?’, promovido pelo PS e que juntou diversos especialistas, precisamente com vista a encontrar soluções para a esta problemática que, disse, é cada vez mais visível na nossa sociedade e que é também um resultado do modelo de desenvolvimento seguido na Região.

“A toxicodependência é um problema gravíssimo em termos da saúde dos próprios consumidores, mas que também leva a outros problemas sociais, que afetam toda a comunidade em que as pessoas com dependência estão inseridas e que podem igualmente espoletar situações de insegurança e violência”, alertou o presidente do PS Madeira, considerando que esta realidade exige soluções concretas.

Sérgio Gonçalves enalteceu a importância do debate, de modo a definir o modo de atuação em relação a esta problemática, mas fez questão de especificar que “muitos dos problemas que hoje existem em maior número e que são mais visíveis na nossa sociedade decorrem também do modelo de desenvolvimento que levou a que a Madeira seja hoje a região mais pobre e com menor poder de compra do país e com dificuldades no acesso à habitação”. “Tudo isto são fatores que podem levar a situações de dependências”, disse, frisando a necessidade de prevenir e combater estas situações.

O líder dos socialistas madeirenses lembrou também que o Grupo Parlamentar do PS tem apresentado na Assembleia Legislativa da Madeira soluções para este problema, lamentando a recusa sistemática das mesmas por parte da maioria. Exemplo disso foi a proposta de criação de uma comunidade terapêutica de reinserção social, cujo debate foi rejeitado pelo PSD e pelo CDS, que a fizeram descer à comissão.