O presidente do PS-Madeira e cabeça de lista às eleições legislativas regionais de 24 de setembro reafirmou, esta tarde, o compromisso de, assim que o partido for Governo, reduzir os impostos na Região.
Numa iniciativa de pré-campanha na freguesia de Santo António, onde esteve em contacto com a população, Sérgio Gonçalves deu conta do aumento brutal do custo de vida que os madeirenses têm vindo a sentir e criticou o Governo Regional por não ter vindo a implementar as respostas necessárias para ajudar as pessoas a enfrentarem esta conjuntura.
Por seu turno, disse que o PS tem medidas muito concretas para mitigar estes aumentos, apontando como exemplo a baixa de impostos, nomeadamente em sede de IVA, para reduzir o preço dos bens de consumo. “Todos nós vamos ao supermercado, vamos à bomba de gasolina e sabemos, de facto, o aumento do custo de vida que tem existido”, afirmou, explicando que se reduzirmos o IVA de 22% para 16%, como o PS tem vindo a defender, “isso significa que ao fim de um ano teremos um mês de poupança”, logo, mais dinheiro no bolso dos madeirenses.
Como fez questão de esclarecer Sérgio Gonçalves, para tal não são necessárias autorizações da República nem da União Europeia. “Só depende da vontade do Governo Regional, mas Miguel Albuquerque e o PSD não têm tido essa vontade”, censurou.
Por isso, enquanto candidato a presidente do Governo, assumiu como compromisso a “redução de impostos imediatamente após sermos Governo na Região Autónoma da Madeira”. Conforme explicou, isto é possível não só porque haverá uma forma diferente de olhar a despesa, acabando com muito do despesismo que temos, desde as Sociedades de Desenvolvimento aos tachos de nomeação que levam mais de 33 milhões de euros por ano para nomeações do PSD e do CDS, mas também porque o Executivo tem tido recordes de receita fiscal que permitem acomodar esta descida. “Só em termos de IVA, o ano passado o Governo arrecadou mais de 87 milhões de euros de receita extraordinária e, este ano, até à data, já temos mais 40 milhões de euros. Portanto, há margem mais do que suficiente para concretizarmos estas medidas”, rematou.