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“Se temos novo Hospital na Madeira é graças ao Governo do PS”, salienta Miguel Iglésias

Miguel Iglésias evidenciou, hoje, o papel decisivo do Governo da República do PS para que a construção do novo Hospital da Madeira seja uma realidade.

Na audição ao ministro das Finanças, Fernando Medina, no âmbito da Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, o deputado eleito pelo PS-Madeira teve oportunidade de intervir, respondendo diretamente ao PSD sobre o novo Hospital Central da Madeira e sobre os resultados positivos da economia portuguesa.

“Julgava, honestamente, que as deputadas do PSD eleitas pela Madeira vinham aqui hoje elogiar o Governo da República e o Ministério das Finanças, porque, se temos novo Hospital na Madeira, é graças ao Governo do PS”, afirmou o parlamentar socialista. “Se não houvesse financiamento de 50% da empreitada pelo Governo do República, não havia novo hospital. Isto é indesmentível”, sublinhou, lançando críticas aos sociais-democratas, já que, “nem com a obra já no terreno e à vista de todos os madeirenses, são capazes de admitir isso”.

Neste campo, e em resposta aos deputados, o ministro das Finanças deixou a garantia de que irá corrigir a questão dos terrenos dos hospitais antigos, que constava da resolução do Governo, de modo a não prejudicar os interesses da Região, como, aliás, já tinha tido a oportunidade de dizer pessoalmente ao presidente do Governo Regional.

A um outro nível, Miguel Iglésias aproveitou para enumerar dados e factos financeiros e sociais que atestam uma dinâmica extraordinária da economia e da gestão do Ministério das Finanças, apesar das dificuldades do contexto externo e das adversidades relacionadas com a guerra na Ucrânia, a inflação e o aumento das taxas de juro. Como salientou, Portugal tem dado uma resposta global à altura dessas dificuldades e, como demonstram as estatísticas, de forma muito mais favorável que a grande maioria dos restantes países da União Europeia.

“Sabemos que, quando a economia está bem, quando os resultados orçamentais são positivos, quando a realidade é muito melhor do que as melhores estimativas e quando as perspetivas continuam a mostrar uma trajetória futura absolutamente positiva, não é fácil vir aqui efetivamente tecer críticas sobre as políticas do Governo na área das finanças públicas”, disse.

“Atingimos máximos históricos de população ativa e de população empregada e fomos o 2º país da OCDE com maior crescimento do rendimento das famílias em 2022. Naturalmente, isto interessa pouco à oposição, mas diz muito aos portugueses”, sustentou Miguel Iglésias.

O deputado eleito pelo círculo eleitoral da Madeira destacou as perspetivas avançadas pelo Banco de Portugal há cerca de duas semanas, no boletim económico de junho, que apontam para um crescimento da economia portuguesa de 2,7% em 2023, 2,4% em 2024 e 2,3% em 2025, bem como para um crescimento do emprego de 0,6%, em média anual, até 2025, e uma capacidade de financiamento da economia positiva em 2023-25, retomando valores positivos superiores aos observados antes da crise.

Perspetivou ainda projeções orçamentais, esperando uma diminuição do rácio da dívida pública de 20 pontos percentuais, para 92,5%, beneficiando dos excedentes primários e do crescimento nominal da economia.

O parlamentar referiu-se igualmente à nota estatística da balança de pagamentos de abril, que mostra que a economia portuguesa registou um excedente externo de 693 milhões de euros até abril, comparando com um défice de 1.965 milhões de euros do mesmo período do ano passado.

“A verdade é que o desempenho económico do País é muito positivo face à conjuntura externa e os portugueses começam a ver os resultados nos seus rendimentos e no seu dia a dia”, evidenciou ainda Miguel Iglésias.