No final, Sara Cerdas deu conta que no encontro, que contou também com a presença do presidente e vários elementos da Juventude Socialista-Madeira, foi abordado um problema que tem a ver com «a dificuldade em aceder aos programas e projetos da União Europeia», essencialmente devido à burocracia. «Serão temas a que daremos uma especial atenção na próxima legislatura», para facilitar o acesso e a candidatura a estes programas», assegurou a candidata, lembrando que a Associação Académica desenvolve programas e projetos não apenas para os seus estudantes, mas também para a sociedade em geral. «Importa termos uma ponte de comunicação privilegiada com a geração mais jovem», afirmou.
A candidata socialista sublinhou que «não podemos permitir que programas e projetos não sejam aprovadas por burocracias, porque não foram bem explicados, ou porque não tiveram informação suficiente sobre como se candidatar». «Eles precisam destes fundos europeus e é importante que esta ponte se mantenha e se construa», vincou, salientando também a importância de contar com a participação da Associação Académica no desenvolvimento do trabalho legislativo do Parlamento Europeu que esteja relacionado com estas áreas.
Instada sobre os projetos em causa, Sara Cerdas apontou o Programa Erasmus +, mas, por outro lado, deu conta de um programa de investigação que visava perceber o porquê do abandono escolar no ensino superior, o qual não foi aceite essencialmente devido a questões burocráticas.
A um outro nível, a candidata às eleições europeias considerou ser essencial a criação de uma rede de parcerias entre universidades das regiões ultraperiféricas. «Deram-nos exemplos que não conseguem por vezes candidatar-se porque precisam de parceiros internacionais», referiu, acrescentando que as redes das universidades ultraperiféricas podem ajudar a ultrapassar este problema.
Sara Cerdas garantiu ainda que irá dar especial atenção aos problemas do ensino superior, frisando que «a educação e a qualificação são bandeiras desta campanha e do trabalho que nós queremos desenvolver na União Europeia».