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Rui Caetano questiona Câmara do Funchal sobre requalificação do Bairro da Ponte e intervenção no Canto do Muro

O vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal do Funchal (CMF) questionou, hoje, o executivo a respeito das intervenções previstas para o bairro da Ponte, em Santo António, e para o complexo habitacional do Canto do Muro III, em Santa Maria Maior.

Na reunião camarária desta manhã, e perante a emergência habitacional que se vive na Região – neste caso na cidade do Funchal –, Rui Caetano instou a autarquia agora liderada por Jorge Carvalho a respeito das promessas deixadas pelo executivo anterior (também PSD/CDS) nesta área.

No que concerne ao Bairro da Ponte, o socialista lembrou que, por duas vezes, foi apresentado o respetivo projeto de requalificação, mas, até ao momento, nada foi feito. O vereador perguntou qual o ponto da situação relativamente a este processo ou se se trata apenas de “mais propaganda”.

Já no que diz respeito ao complexo habitacional do Canto do Muro III, Rui Caetano recordou que, quando era presidente da Câmara, Pedro Calado adiantou que a sua requalificação iria ser feita no período de um ano, mas que, dois anos depois, Cristina Pedra afirmou que o edifício será demolido. O PS quer, por isso, saber o que é que o atual presidente pretende fazer com esta infraestrutura.

Na reunião, Rui Caetano apresentou também a proposta de criação da Polícia Municipal do Funchal, mas lamentou que a mesma tenha sido chumbada pela maioria PSD/CDS e pelo Chega (contou com a abstenção do JPP).

“É essencial agir perante a realidade da insegurança que se vive na cidade”, alertou o vereador socialista, dando conta dos episódios de roubos, furtos, ameaças, consumo de droga e álcool. “Mais do que adiar e empurrar o problema para a frente, é preciso intervir rapidamente para que os cidadãos tenham qualidade de vida e para que haja segurança na nossa cidade”, frisou.

Como referiu, a Polícia Municipal, articulada com a PSP e apoiada pelo sistema de videovigilância, seria uma mais-valia para a cidade, já que permitiria uma presença de proximidade e libertaria a própria PSP para se focar na sua missão principal: o combate à criminalidade e a garantia da segurança pública.