O candidato do PS-Madeira à Câmara Municipal do Funchal (CMF) voltou hoje apelar os funchalenses para que não se deixem enganar pelas falsas promessas do PSD e alertou que Miguel Albuquerque quer “colocar um delegado do Governo” na autarquia para poder continuar a fazer o que quer.
Em conferência de imprensa em frente à CMF, Rui Caetano denunciou esta estratégia que tem como objetivo fazer com que “não haja reivindicações, nem regras que venham pôr em causa aquilo que Miguel Albuquerque e o Governo querem fazer e têm feito ao longo destes anos todos”. “Nós não queremos um delegado do Governo na Câmara. Nós vamos ter um presidente que vai defender os funchalenses e a nossa cidade e que vai planeá-la a médio e a longo prazo”, afirmou, vincando que, com o PS, “os funchalenses estarão sempre em primeiro lugar”.
Alertando para as falsas promessas e a propaganda que a candidatura do PSD está a fazer, Rui Caetano disse que se trata da mesma coisa que Pedro Calado fez há quatro anos, constatando que a cidade está muito pior depois da governação social-democrata.
“Esta Câmara Municipal tem sido eficiente em ir aos bolsos dos funchalenses buscar impostos. Só em 2024, foram buscar 53 milhões de euros de impostos, aumentaram em 43% as taxas e as taxinhas, foram buscar mais de 13 milhões de euros de taxa turística e, este ano, têm um orçamento de 150 milhões de euros”, adiantou, desafiando os funchalenses a analisarem se a cidade e a sua qualidade de vida estão melhores.
O candidato socialista deu conta que, apesar dos “milhões e milhões de euros” que este executivo “foi buscar aos bolsos dos funchalenses”, não resolveu o problema do trânsito, nem encontrou soluções para a falta de estacionamentos, para a falta de habitação e para a questão do Alojamento Local.
Rui Caetano assegurou que, assim que chegar à autarquia, irá executar as cerca de 170 habitações que “estão fechadas dentro de uma gaveta da câmara” há quatro anos, cujos projetos o anterior executivo liderado pelo PS já havia deixado preparados e com financiamento garantido.
Por outro lado, adiantou que irá criar regras para conter a entrada de viaturas de rent-a-car em determinadas zonas do centro em certas horas do dia.
Considerou ainda que “o Alojamento Local é um negócio legítimo, mas a qualidade de vida dos funchalenses é mais importante”, pelo que, asseverou: “nós vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance e o que a lei permitir para impedir que os alojamentos locais tomem conta da qualidade de vida dos funchalenses”.