O cabeça de lista do PS-Madeira às eleições para a Assembleia da República realçou, hoje, o facto de o Governo da República ter sempre assegurado a continuidade das ligações aéreas entre a Madeira e o Porto Santo, adiantando que deverá estar para breve a solução para o concurso da concessão da linha.
Paulo Cafôfo, que esta noite esteve reunido num jantar com militantes e simpatizantes da ilha dourada, explicou que a concessão só ainda não avançou porque um dos concorrentes impugnou o concurso internacional, mas vincou que enquanto não há uma decisão definitiva, o Governo tem garantido sempre a continuidade do serviço público. “Isto é algo que não tem a ver com o Governo nem é falta de vontade política. Tem a ver com contratação pública”, esclareceu.
O socialista adiantou que a solução para o problema deverá estar para breve, tendo em conta que o júri já entregou ao Governo o relatório que, espera, venha pôr fim a este litígio e permita a concessão da linha.
Por outro lado, Paulo Cafôfo aproveitou para apelar à mobilização para as eleições do próximo dia 10 de março, afirmando que este é um momento decisivo para manter o legado da governação socialista e não permitir que o País volte para trás. Lembrou que, com a governação do PSD, houve um corte nos salários e nas pensões, ao passo que, com os governos do PS nos últimos oito anos, houve um aumento dos rendimentos dos portugueses, por via do acréscimo dos salários, das pensões e das várias prestações sociais, a par com o crescimento da economia.
O cabeça de lista socialista apontou, por isso, a importância votar no PS para eleger Pedro Nuno Santos como primeiro-ministro e manter Portugal no rumo certo, mas também para eleger os deputados para melhor defender os interesses da Madeira na Assembleia da República.
Paulo Cafôfo referiu que 2024 é o ano mais importante da nossa vida democrática, dando conta do facto de se assinalarem os 50 anos do 25 de Abril. Nesse sentido, alertou para os perigos dos populismos e dos extremismos. “Não embarquem nessas mentiras de quem tudo fala, mas não aponta solução nenhuma. Não podemos deixar que a nossa democracia ande para trás”, disparou.