Carlos Pereira apelou hoje ao voto no Partido Socialista, afirmando que o reforço da maioria do PS na Assembleia da República significa garantir a defesa dos interesses da Madeira.
Num encontro com militantes e simpatizantes em Machico, o cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral da Madeira alertou que os madeirenses e porto-santenses não podem votar naqueles que os maltrataram e puniram, aludindo à governação do PSD-CDS de Passos Coelho e Paulo Portas.
De acordo com o candidato, no próximo domingo o voto útil é no PS, ou seja, naqueles que ao longo dos últimos anos ajudaram a Madeira e resolveram problemas que a Região tinha por resolver. “Hoje é claro para os madeirenses que o governo que melhor tratou e mais fez pela Madeira foi o governo do PS, com a ajuda e a força que os deputados do PS-M tinham na Assembleia da República”, sustentou, acrescentando que o PSD e o CDS passaram seis anos a protestar e não apresentaram uma agenda a favor da Madeira.
Apesar do período difícil marcado pela pandemia, Carlos Pereira disse que é seguro ir votar e que as pessoas devem fazê-lo, reforçando a maioria do PS-Madeira, porque isso significa “reforçar a defesa do interesse e dos objetivos da Madeira e de todos os madeirenses”.
Para além disso, o candidato referiu que em causa não estão apenas questões e dossiês relativos unicamente à Madeira, mas sim assuntos que interessam a cada um individualmente, nomeadamente o salário mínimo, as pensões e os salários da administração pública. “São tudo matérias que o PS tem melhorado significativamente, face àquilo que se passava”, declarou, acrescentando que estes são argumentos muito sólidos para os madeirenses votarem na candidatura do PS, cujos deputados já demonstraram que estão prontos para defender a Madeira a todo o custo.
Carlos Pereira destacou ainda a adesão às propostas do PS que tem sentido por parte dos madeirenses, mostrando-se convicto na eleição de três deputados.
Cafôfo apela ao voto para eleger três deputados pela Madeira
Por seu turno, Paulo Cafôfo apelou à mobilização no próximo domingo para eleger três deputados pelo PS-Madeira, para melhor defender a Região.
O líder do PS-M apontou a abstenção como um adversário, mas disse que estão garantidas todas as condições de segurança para as pessoas poderem votar. Por outro lado, alertou para o problema da dispersão de votos, lembrando que nas eleições de 2019 houve 37 mil votos que não elegeram qualquer deputado. Tal como explicou, só há dois partidos que poderão eleger deputados para a Assembleia da República pelo círculo da Madeira, o PS e o PSD. Mas advertiu que é muito importante não reforçar o PSD e sim, “acima de tudo, garantir que o PS tem três deputados, para melhor defender a Região”.
Paulo Cafôfo deu conta que há grandes desafios e problemas para resolver, mas acrescentou que tal se faz com diálogo e com compromissos e não “com gritaria nem com a criação de obstáculos fictícios de uma narrativa destrutiva” que não ajuda a criar pontes para resolver as questões.
“Se há problemas a resolver, será o PS a resolvê-los com António Costa e com os nossos deputados”, referiu, apontando as matérias relacionadas com o subsídio de mobilidade, a Lei das Finanças Regionais e os juros da dívida, das quais o PSD diz tanto mal, mas que são problemas criados pelos próprios sociais-democratas.