InícioAtualidadeQuem viabilizou Governo de Albuquerque é que tem responsabilidade de aprovar orçamento...

Quem viabilizou Governo de Albuquerque é que tem responsabilidade de aprovar orçamento que “é mais do mesmo”

“Os partidos que seguraram Miguel Albuquerque, viabilizando o Programa de Governo no passado mês de julho, é que têm agora a responsabilidade de aprovar o Orçamento Regional para 2025”.

Esta é a posição do presidente do PS-Madeira, face às propostas de Orçamento Regional e Plano de Investimentos para o próximo ano, entregues hoje na Assembleia Legislativa da Madeira e apresentadas publicamente pelo Governo Regional. Um orçamento que, como afirma Paulo Cafôfo, representa mais do mesmo, não reflete uma mudança de prioridades por parte do Executivo e não resolve os principais problemas que afetam os madeirenses e porto-santenses.

“Estamos perante um Governo que se vangloria com um dos maiores orçamentos de sempre, mas a verdade é que isso não se reflete no dia a dia de todos os madeirenses. Temos um Governo rico que governa para os muito ricos”, critica.

Numa postura coerente, o líder socialista vinca que, tendo votado contra a moção de confiança ao Governo Regional e o Orçamento de 2024, não é o PS que tem agora a obrigação de aprovar o Orçamento para o próximo ano. “Foram o CDS, o Chega, o PAN e a Iniciativa Liberal que viabilizaram este Governo, fazendo acordos com o PSD e negociando a inclusão de medidas suas no programa, para serem executadas nos orçamentos”, recorda.

O presidente do PS-M sublinha que, à luz dos acontecimentos mais recentes, o Governo Regional tem a oportunidade de discutir o Orçamento, frisando que cabe aos partidos que participaram na sua elaboração, com as suas propostas, aprová-lo.

Quanto ao documento em si, Paulo Cafôfo adianta que não dá mostras de responder às dificuldades sentidas pelos madeirenses. “Continuaremos com graves problemas no acesso à habitação, com uma saúde cada vez mais débil e que não cumpre os prazos recomendados, com baixos rendimentos, com impostos que não são reduzidos até ao valor permitido por lei e na dianteira das regiões com maior risco de pobreza. Mas, claro, para o PSD, tudo isto é normal”, critica o líder socialista.