Desta feita, mostrou-se surpreendido, com este facto, tendo em conta que o PS nacional aprovou, inclusivamente, as propostas do PSD-M, considerando que as mesmas eram adequadas para a Região, situação, que no entender de Carlos Pereira deve fazer refletir os madeirenses.
A rejeição do Grupo Parlamentar do PSD no que concerne às propostas dos deputados do PSD-M, em São Bento, contradizem o consenso que, muitas vezes, foi proclamado por Miguel Albuquerque e pelo líder do PSD nacional, Pedro Passos Coelho, relevando que os interesses partidários sobrepõem-se aos reais interesses da população, vincou Carlos Pereira.
Contudo, o líder do PS-M não entende como pode o PSD-M rejeitar a proposta que visa transformar a dívida comercial em dívida financeira, para salvaguardar as empresas, o emprego e a economia regional. Refira-se que esta medida permitiria ao Governo Regional pagar centenas de milhões de euros de dívida que tem a empresários e empresas da Madeira que continuam com a corda ao pescoço.
Neste âmbito, salientou, também, a questão da continuidade territorial para os utentes residentes na Madeira quando se deslocam ao continente para cuidados de saúde”, cujas despesas, defende, devem ser “totalmente pagas pelo Sistema Nacional de Saúde”.
Por fim, Carlos Pereira apelou ao bom senso do PSD-M, nesta segunda-feira, para que votem a favor das propostas de alteração apresentadas pelo PS-M, porque caso sejam aprovadas na Assembleia da República, significam mais de três milhões de euros para a Região.