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PS vai garantir acesso à habitação para os funchalenses sem ceder à especulação imobiliária e aos interesses económicos

A candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal do Funchal pediu, hoje, uma oportunidade para mostrar que é possível gerir e planear os destinos da cidade a médio e a longo prazo, salvaguardando sempre os interesses e a qualidade de vida dos funchalenses.

Numa conferência de imprensa no centro do Funchal, Rui Caetano afirmou que apenas promete aquilo que é realizável e apontou o compromisso de garantir o direito dos funchalenses à habitação, “sem ceder à especulação imobiliária e aos interesses económicos”.

O candidato socialista adiantou que, uma vez na liderança da autarquia, irá executar os quatro projetos de habitação que haviam sido deixados preparados pelo executivo liderado pelo PS, mas que se encontram na gaveta há quatro anos, porque a atual vereação foi incapaz de os concretizar. Em causa estão cerca de 170 habitações divididas entre o bairro da Penha de França, a Quinta das Freiras, o bairro da Ponte e reabilitação urbana no centro da cidade, que iriam resolver o problema de mais de 500 pessoas. Como sublinhou, estes projetos já tinham financiamento assegurado pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, mas a Câmara PSD/CDS deitou esses 23 milhões de euros no lixo.

Rui Caetano adiantou que, vencendo as eleições, o PS irá novamente procurar esse financiamento e garante que, se tal não for possível, irá utilizar o orçamento da Câmara e, se necessário, recorrer à banca. “Para nós, a habitação é um investimento e um direito, e não uma despesa”, apontou.

Por outro lado, o candidato socialista destacou o papel que as cooperativas podem ter na construção de habitação a preços acessíveis e deu conta do objetivo de ceder terrenos e apoiar esta modalidade, mas como uma garantia: “vamos fazer aquilo que esta Câmara não fez ao longo destes anos, vamos fiscalizar, controlar todo o processo do início ao fim e ao longo dos anos, porque queremos transparência na gestão dos dinheiros públicos”.

A par disso, Rui Caetano deu conta da intenção de recorrer ao dinheiro do próximo quadro comunitário de apoio destinado a esta área. “Nós vamos concorrer a esses fundos e vamos trabalhar e lutar para que o Governo Regional não tome o monopólio dessas verbas para fazer aquilo que bem quer e entende, como tem feito. Vamos exigir a parte dessas verbas a que temos direito para construir habitação com autonomia, transparência e eficiência”, asseverou.