O PS-Madeira não aceita que os madeirenses continuem a enfrentar enormes dificuldades resultantes do aumento do custo de vida e dos seus baixos rendimentos, sem que o Governo Regional adote as medidas necessárias para inverter esta realidade, quando dispõe de condições para o fazer.
Reconhecendo que este é um problema que afeta a generalidade da população – e para o qual o PS se compromete com várias soluções, entre as quais a redução de impostos – Sérgio Gonçalves não esconde, contudo, a sua preocupação em relação aos idosos com pensões mais baixas e que, por essa razão, precisam de uma maior atenção por parte do Executivo.
O cabeça de lista do PS às eleições legislativas regionais reafirma que quando o PS for Governo irá aumentar o complemento regional para idosos dos atuais 80 euros para 100 euros mensais, por entender que esta é uma medida de justiça social fundamental para ajudar aqueles idosos que auferem de pensões mais baixas. Pessoas que, lembra, trabalharam toda a vida e que, chegadas a esta idade, devem ter direito a condições de vida mais dignas.
Sérgio Gonçalves considera que não basta o Governo Regional e o PSD se congratularem com a atribuição de 80 euros mensais, parecendo que estão a fazer um favor às pessoas, quando têm condições financeiras para aumentar esse valor e não fazem. “Os milhões de euros que o Executivo gasta em tachos de nomeação e em obras desnecessárias são mais do que suficientes para melhorar a vida não só dos idosos, mas da generalidade dos madeirenses. É tudo uma questão de prioridades”, vinca.
Por isso, o líder socialista assegura que, a juntar à atualização das pensões de reforma, com um aumento intercalar verificado desde julho deste ano, promovido pelo Governo da República do PS, quando o PS-Madeira governar a Região vai fixar em 100 euros o complemento regional para idosos.
Sérgio Gonçalves refere que as questões relacionadas com a terceira idade têm de estar cada vez mais no centro das políticas públicas, tendo em conta o desafio demográfico marcado pelo crescente envelhecimento populacional.
Neste campo, advoga a importância de uma aposta cada vez maior em políticas de envelhecimento ativo e de combate ao isolamento, apontando o investimento em habitação colaborativa para idosos com autonomia como uma das medidas a implementar pelo futuro governo socialista. Como explica, trata-se de um modelo integrador, promotor da interação, do convívio e da inclusão social, surgindo como alternativa ao modelo tradicional de institucionalização.
A atenção do PS volta-se também para os idosos com menor autonomia e/ou dependentes, com o partido a defender medidas de valorização e apoio aos cuidadores Informais e a pretender estabelecer uma bolsa de cuidadores para oferecer apoio temporário e domiciliário à pessoa cuidada, permitindo o descanso do cuidador. É também objetivo garantir condições favoráveis para o acesso facilitado às ajudas técnicas e produtos de apoio, seja por meio de financiamento direto ou empréstimo de dispositivos.