A candidatura do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais destacou, hoje, a importância estratégica da Universidade da Madeira (UMa) para o desenvolvimento da Região, facto que tem sido reconhecido pelo Governo da República, que aumentou o financiamento da instituição.
Esta manhã, os socialistas estiveram no Campus da Penteada, onde visitaram o Centro de Química da Madeira, o Polo do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear, o Centro em Agricultura Sustentável e Tecnologia Alimentar – ISOPLEXIS e o Polo Madeira N-Lincs – linha de investigação NeuroRehabLab, tendo Paulo Cafôfo vincado a solidariedade nacional em relação a esta instituição de ensino superior, que tem sobrecustos derivados da insularidade.
O cabeça de lista do PS-Madeira salientou o facto de, recentemente, ter sido assinado um protocolo entre a UMa e o Governo da República que contempla um aumento do financiamento da Academia em 30%. Para além disso, relevou o investimento previsto de 10 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência para duplicar o número de camas nas residências universitárias, algo que se revela fundamental para a internacionalização da UMa e para atração de estudantes do exterior.
A um outro nível, o também presidente do PS-M considerou que a Universidade deve estar ligada ao novo Hospital da Madeira, defendendo que o curso de Medicina possa ser ministrado na sua totalidade na Região. “Temos já os primeiros anos do curso a serem lecionados e efetivados cá, mas seria muito importante que, da parte do Governo Regional, existisse também um maior investimento, no sentido de, com o novo hospital, termos a totalidade dos anos do curso de medicina. Isso seria útil, não só porque estaríamos a atrair novos médicos para a Região, estaríamos a suplantar a falta de médicos que temos no nosso hospital e, muito provavelmente, muitos deles iriam estabelecer-se e residir cá”, afirmou.
Além do Turismo e das Novas Tecnologias, Paulo Cafôfo frisou que a Saúde pode constituir-se também como uma área estratégica. Como referiu, a par do investimento feito no novo hospital – 50% da construção e dos equipamentos são financiados pelo Governo da República – era “muito importante que esta conjugação de esforços fosse também acompanhada pelo Governo Regional”. “Seria da maior utilidade para o Serviço Regional de Saúde, pois desta maneira estaríamos a cativar médicos, a colmatar falhas que existem em determinadas especialidades e seria um polo de inovação, de investigação e de conhecimento”, reforçou.